Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2018

4) Módulo A (amperímetro digital)

A partir da teoria do ci ICL7107 ( https://tictorslab.blogspot.com/2018/12/tutorial-medicao-de-qualquer-grandeza.html ), construir um amperímetro com esse ci é bem simples, bastando apenas medir a tensão sob um resistor em série com a carga, de resistência pequena e múltipla de dez (pequena para não modificar a corrente na carga). Poucas mudanças foram feitas em relação a placa do Módulo V, sendo que segui o seguinte circuito: Algumas mudanças importantes de se notar é que não há divisão de tensão na entrada, servindo o resistor de 10k como um filtro e o resistor de baixa resistência como referência para análise da corrente. Como tive que trabalhar com 1V no terminal 36 (para estabilidade), minha escala inicial estava em 0-2V. Se fosse utilizado um resis tor de 1 Ω, pela lei de ohm U=RI => U=1.I => U=I, isto é, a corrente medida seria a própria tensão de entrada, aparecendo nos displays na escala -1,999A até 1,999A. Se fosse utilizado um resistor de 0,1 Ω, terí

Tutorial: Medição de qualquer grandeza com o ICL7107

O ICL7107 é um ci conversor analógico-digital de três dígitos e meio. O que isso significa é que apesar de usar quatro displays, sua escala absoluta de leitura vai de -1999 até 1999. Ele consegue converter sinais analógios de baixa intensidade (escala de mV) nesses três dígitos e meio, o que permite a leitura de qualquer grandeza que faça variar de forma linear tensão, seja através de um sensor ou não. Para medição de grandezas diretamente delas (sem intermédio de sensores), como tensão, corrente, resistência, etc, temos a seguinte configuração de circuito: Temos duas variáveis de ajuste, uma dada pelo divisor de tensão na entrada e outra dada pela tensão no terminal 36. Essas variáveis nos permite manipular a escala de leitura. Vamos considerar a escala inicial de leitura como sem nenhuma divisão de tensão na entrada e 100mV no terminal 36. Nesse caso, podemos ler de -199,9mV até 199,9mV, traduzidos nos displays como -1999 até 1999. Observe que tudo que precisa

Tutorial: PCB pelo método fotográfico

Existem diferentes formas de se fazer uma placa de circuito. O método normalmente utilizado pelos iniciantes é desenhando o circuito a mão na placa através de uma caneta permanente. Apesar desse método ser extremamente consistente, isto é, dificilmente as trilhas apresentarão falhas, ele não permite circuitos complexos e bem acabados. Para uma maior complexidade, é necessário montar o  circuito em algum software e imprimi-lo. O desafio, no entanto, é passar do circuito impresso para a placa, formando assim os famosos PCB's (Printed Circuit Board). Optei por investir no método fotográfico, que depois de alguns meses e muitas tentativas, finalmente valeu a pena. Com ele dá para fazer placas dupla face e com mascara de solda, como demonstrarei a seguir: Materiais fundamentais para esse método: Tinta fotossensível; Fotolito ou papel vegetal; Luz negra; Revelador (barrilha/carbonato de sódio); Removedor (soda cáustica). Outros materiais importantes: Secador de cab

3) Módulo V (voltímetro digital)

Pesquisando sobre voltímetros, encontrei circuitos que utilizam do ci ICL7107, que é um conversor analógico-digital. Outros circuitos utilizam de PIC's, mas não haviam muitas outras opções (pelo menos eu não encontrei). Decidi montar um voltímetro com o 7107 para utilizar junto da minha fonte, como um módulo (daí o nome). Após finalizado, posso dizer que a aplicação foi um sucesso!! (nunca duvidei) Módulo V em paralelo com o circuito da protoboard, medindo 5,1V Fiz um post detalhando o que aprendi sobre o 7107  https://tictorslab.blogspot.com/2018/12/tutorial-medicao-de-qualquer-grandeza.html . Segui majoritariamente o circuito abaixo, com algumas alterações: Modifiquei os displays MAN para os de 7 segmentos de anodo comum e alimentei o circuito com uma bateria de 9V junto de um regulador para 5V (é recomendável alimentá-lo a parte, sem utilizar a própria tensão que está sendo medida). O problema em fazer isso é que as baterias de 9V não duram muito. Além d

2) Contador de Milênios v1 (relógio digital)

Existem diferentes formas de se montar um relógio digital. A mais didática usa do ci (circuito integrado) 555, que pode ser configurado para gerar um pulso elétrico de um em um segundo (1 Hz). Junto de contadores e decodificadores, esse pulso é transmitido para displays de 7 segmentos que marcam a hora. A desvantagem desse circuito é a quantidade de ci's e a quantidade de ligações necessárias. Outra forma de se montar um relógio é através dos PIC's (Programmable Intelligent Computer), que são uma família de ci's programáveis. A linguagem de programação pouco importa, contanto que a lógica possa ser traduzida para comandos. Utilizo linguagem C para programar e para passar do computador para o PIC, o gravador K150. Aprendi a gravar aqui  https://www.filipeflop.com/blog/como-utilizar-gravador-de-pic-usb-k150/ . A vantagem de se utilizar um PIC para montar um relógio está em reduzir o tamanho do circuito e atribuir mais funções além de simplesmente contar o tempo,